Não deixarei invadirem minha casa
Derrubarem meu vaso chinês
Quebrarem o meu porta-retratos
Não permitirei que derramem álcool
Dentro do meu aquário
Isso é covardia
Já estou espreitando a porta
Com uma arma na mão
Não deixarei que me iludam novamente
Com uma doce serenata e uma caixa de bombons
É assim que eles invadem
Sem a gente perceber
E quando menos esperamos
Fazem tudo que não devem fazer
Não deixarei novamente
Invadirem minha casa
Destruírem minha vida
Desestabilizarem o meu coração
Já estou em guarda à porta
Com o instinto nos olhos
E uma arma na mão.
(F. Christtiani )
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